(Sábado 7 de novembro)
Em 2015, vivenciamos a semana Consciência Negra com a realização da Gincana dos Povos Africanos e a continuação de diferentes estudos relacionados ao tema. Um deles destaca a rica variação de idiomas nos 54 países que formam o continente africano. Existem cerca de 2 mil línguas mais variedades de dialetos, mas considera-se que somente umas 50 são as mais faladas por seus mais de 800 milhões de habitantes. O professor Mauro Santos, de Língua Portuguesa destaca que, além de discutirem o assunto, as turmas de 8ª série pesquisaram sobre um conjunto de símbolos africanos que representam ideias expressas em provérbios: o adinkra. Ligado aos povos da África Ocidental é um entre vários sistemas de escrita africanos, como os hieróglifos egípcios. A existência de antigos sistemas escritos desmonta a ideia de que o conhecimento dos povos da África se resumia à oralidade, sem a expressão escrita.
No pátio, 5 painéis pintados artesanalmente por estudantes da 8ª série reproduziam os 5 adinkras que representam os elementos fogo, água, terra, ar e o amor considerado o quinto elemento. Filmes, costumes e indumentárias africanas foram motes para atividades lúdico-educativas. A mostra de fotografias intitulada Cabeças-Afro foi desenvolvida a partir da criação de turbantes e amarrações africanas em tecidos. A música também foi trabalhada com apresentações instrumentais e de canto.
A programação de estudos da cultura africana em 2015 terminou em 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra. Resultado de mais de quarenta anos de luta do movimento negro brasileiro, a data comemorativa foi instituída oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. Homenageia a presença dos povos africanos no Brasil e reafirma como um marco histórico a morte de Zumbi, em 1695. Ele era o líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
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